
A ressonância magnética da coluna é um exame de imagem utilizado para diagnosticar diversas condições relacionadas à coluna vertebral. Ele produz imagens detalhadas das vértebras, discos intervertebrais, medula espinhal e nervos, possibilitando uma avaliação precisa de possíveis alterações. Continue a leitura para conhecer as principais condições que o exame pode identificar, os cuidados necessários antes da realização e em quais situações ele é indicado.
O que é e para que serve a ressonância magnética da coluna?
A ressonância magnética da coluna é um exame de imagem que utiliza um intenso campo magnético para gerar imagens detalhadas da coluna vertebral.
Ele permite avaliar diversas estruturas, como os ossos da coluna, os discos intervertebrais (localizados entre as vértebras), nervos, músculos e os tecidos moles que cercam a coluna, tais como ligamentos, tendões e tecido adiposo.
Esse exame é fundamental para diagnosticar condições como hérnias de disco, lesões nos músculos e ligamentos, compressões nervosas, doenças degenerativas, infecções e até tumores.
Com as informações obtidas, os médicos podem realizar diagnósticos mais precisos e desenvolver planos de tratamento adequados para problemas na coluna vertebral.
Tipos de ressonância magnética da coluna
A ressonância magnética da coluna consegue diagnosticar diversas condições que afetam as diferentes regiões da coluna vertebral. Existem três tipos principais de ressonância magnética, cada um focado em uma parte específica da coluna:
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Ressonância magnética da coluna cervical: indicada para avaliar a região do pescoço, que compreende as sete primeiras vértebras da coluna. Esse exame é fundamental para detectar hérnias de disco, compressão de nervos, lesões musculares, além de identificar problemas como osteoartrite e tumores na área cervical.
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Ressonância magnética da coluna torácica: é voltada para a análise da região central da coluna, que é formada pelas 12 vértebras torácicas. Embora seja menos comum, esse exame é importante para identificar condições como fraturas, tumores, infecções ou doenças degenerativas que afetam essa parte da coluna, podendo estar associadas a dores nas costas e dificuldades respiratórias.
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Ressonância magnética da coluna lombar: tem como objetivo examinar a parte inferior da coluna vertebral, formada por cinco vértebras lombares. O exame auxilia no diagnóstico de hérnias de disco, degeneração dos discos intervertebrais, compressão de nervos e outras patologias, como a ciatalgia, que podem causar dores nas costas e restrições de movimento.
Quando a ressonância da coluna é indicada?
A ressonância magnética da coluna é recomendada para avaliar possíveis alterações na coluna vertebral, principalmente quando há sintomas como dor persistente nas costas, pescoço ou região lombar, fraqueza muscular, dormência, formigamento ou perda de sensibilidade em braços e pernas. Também pode ser solicitada em casos de dificuldade de movimento ou rigidez na coluna.
O exame auxilia no diagnóstico de lesões como hérnias de disco, fraturas e doenças degenerativas, como a osteoartrite. Além disso, investiga condições mais graves, como infecções, tumores ou alterações congênitas que possam comprometer a estrutura da coluna.
Outro motivo para a realização da ressonância é o acompanhamento pós-cirúrgico, permitindo avaliar o sucesso de um procedimento e identificar possíveis complicações, garantindo um monitoramento mais preciso da recuperação do indivíduo.
Quais condições podem ser detectadas na ressonância da coluna?
A ressonância magnética da coluna vertebral identifica diversos problemas de saúde. Entre eles, destacam-se:
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Hérnia de disco: ocorre quando o disco intervertebral se desloca ou se rompe, exercendo pressão sobre as raízes nervosas da coluna, o que pode gerar dor e outros sintomas neurológicos.
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Espondilolistese: condição em que uma vértebra desliza para frente sobre a vértebra inferior, frequentemente resultante de fraturas ou do desgaste dos discos intervertebrais.
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Estenose vertebral: redução do espaço no interior do canal vertebral, podendo ser causada por osteoartrite, hérnias discais ou crescimento ósseo atípico, o que leva à compressão da medula espinhal e dos nervos.
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Neoplasias: tumores que se originam na própria coluna (primários) ou que se disseminaram para a coluna a partir de outro local do corpo (metastáticos).
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Infecções, como espondilodiscites (uma infecção que acomete os discos intervertebrais e pode se estender para as vértebras adjacentes da coluna), osteomielites (infecção óssea) ou tuberculose vertebral.
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Fraturas nas vértebras.
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Desvio da curvatura normal, como escoliose, que é uma curvatura lateral atípica da coluna vertebral.
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Osteoartrite: desgaste nas articulações da coluna, que resulta em rigidez e dor nas regiões afetadas.
Como é feita a ressonância magnética da coluna?
Para realizar a ressonância magnética da coluna, o paciente deve retirar objetos metálicos antes do exame e, caso seja necessário o uso de contraste, pode ser solicitado um jejum de algumas horas.
Durante o procedimento, ele deita-se em uma maca que desliza para dentro do aparelho, precisando permanecer imóvel para garantir imagens nítidas.
O exame dura em média de 20 a 40 minutos e pode gerar ruídos altos, por isso são oferecidos protetores auriculares ou fones de ouvido.
Em alguns casos, o contraste é injetado na veia para destacar melhor algumas estruturas. Em seguida, o radiologista analisa as imagens para identificar possíveis alterações na coluna.
Preparo para a ressonância magnética da coluna
Geralmente, não há necessidade de um preparo especial para a ressonância magnética da coluna. Mas o paciente deve informar se possui qualquer material metálico no corpo, como marca-passos ou próteses, pois esses itens podem afetar a qualidade das imagens.
Também é necessário retirar acessórios como joias, relógios e piercings, já que o exame utiliza um campo magnético intenso, que pode interagir com esses objetos e comprometer a segurança e os resultados do procedimento.
Recuperação após a ressonância magnética da coluna
A recuperação após a ressonância magnética da coluna costuma ser rápida e sem restrições, permitindo que o paciente retome suas atividades habituais logo após o exame.
Mas, se houver necessidade de contraste, recomenda-se aumentar a ingestão de líquidos para auxiliar na eliminação da substância pelo organismo. Embora seja raro, algumas pessoas podem apresentar leves desconfortos, como náusea ou dor de cabeça, que costumam desaparecer espontaneamente.
E, no caso de sedação, o paciente deve aguardar até que os efeitos passem completamente antes de deixar o local, sendo aconselhável a presença de um acompanhante.
Qual o valor de uma ressonância magnética de coluna?
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Fonte: Dra. Joana Fagundes - Radiologista